12 de agosto | Marcha das Margaridas há 20 anos luta por igualdade e soberania popular!

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#LUTA | Marcha das Margaridas há 20 anos luta por igualdade e soberania popular!

A marcha das margaridas representa a luta das mulheres do campo, da floresta, das águas e dos quilombos. Mulheres caminham juntas por mudanças sociais, políticas, econômicas, ambientais, por soberania alimentar e pelo fim da violência de gênero. A maior ação de luta e resistência das mulheres do Brasil e da América Latina é uma iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares – CONTAG, Federações e Sindicatos Rurais filiados, com o apoio de várias organizações.

O nome Marcha das “Margaridas” é inspirado na história de Margarida Maria Alves (Alagoa Grande, 5 de agosto de 1933 — Alagoa Grande, 12 de agosto de 1983), presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada no dia 12 de agosto de 1983. Margarida foi uma sindicalista e defensora dos direitos humanos. Foi uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país ainda debaixo de uma ditadura militar.

Durante o período em que esteve à frente do sindicato local de sua cidade, foi responsável por mais de cem ações trabalhistas na justiça do trabalho regional, tendo sido a primeira mulher a lutar pelos direitos trabalhistas no estado da Paraíba durante a ditadura militar. Seu nome e sua história de luta inspiraram a Marcha das Margaridas, que foi criada em 2000, reuniu cerca de 20 mil agricultoras, quilombolas, indígenas, pescadoras e extrativistas de todo o Brasil. Em agosto de 2019, reuniu mais de 100 mil Margaridas na capital federal onde foi fortalecida pela I Marcha das mulheres indígenas do Brasil.

A marcha infelizmente este ano não ganhará às ruas devido a pandemia do novo Coronavírus. A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG fará um ato político e cultural pelas suas redes sociais. No último período, vivemos momentos muito difíceis para povo brasileiro, em especial, para as famílias das 100 mil pessoas mortas pelo Covid-19. Além disso, estamos testemunhando a passos largos, o desmatamento da Amazônia, a retirada das terras dos povos originários e quilombolas, o aumento a violência contra às mulheres, a retirada dos direitos da classe trabalhadora e da juventude do nosso país por uma política fascista ordenada pelo genocida Jair Bolsonaro.

Diante dessa realidade é necessário avançarmos as lutas sindicais e populares em nosso país, pois somente dessa forma será possível garantir o direito à vida das mulheres trabalhadoras de todo o país, do campo e da cidade, das mulheres indígenas, quilombolas e toda classe trabalhadora. Para nós, do SINASEFE Seção IFBA essa data tão importante para as lutas do povo brasileiro, vamos seguir os ensinamentos de Margarida Alves, que dizia: “da luta eu não fujo”. Essa é a única solução diante dos ataques que estamos sofrendo por esse governo. A luta pelo Fora Bolsonaro é uma luta de todas as Margaridas!
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Arte: Thais Mota
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