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Absurdas distorções da Reitoria sobre a segunda mesa de negociação
O Comando Estadual de Greve (CEG), reunido na tarde desta terça-feira, 26 de maio, recebe com grande indignação as distorções construídas pela Reitoria sobre a segunda mesa de negociação.
1) Sobre a urgência da negociação: a distância entre a primeira negociação e o protocolo do pedido da segunda mesa de negociação é decorrente da necessidade de consulta aos 15 campi em greve por meio de assembleias locais, bem como da construção da assembleia estadual no campus Jequié, em resposta a ação autoritária e truculenta – até agora não censurada por esta Reitoria – do trancamento do campus pelo seu diretor, impedindo a ação sindical e a entrada de servidores de outros campi no dia 5 de maio;
2) Sobre a omissão: após a negativa da mesa de negociação solicitada para esta terça-feira, 26 de maio, o CEG solicitou reagendamento da segunda rodada para a quinta-feira (28), conforme ofício 074/2015. Mais uma vez, a reitoria negou a oportunidade de diálogo. Esta informação foi omitida pela reitoria, buscando criar uma imagem segundo a qual não estamos empenhados em negociar. Ao negar ambas as propostas, a reitoria mostra que não prioriza atender a nossa solicitação de diálogo, apesar de costumeiramente utilizar o jargão “diálogo franco e aberto com a comunidade”, palavras vazias de sentido nesta gestão! A alegação para tal é que o reitor está em Recife – PE e não seria possível convocar os diretores, além de um suposto problema técnico para transmissão via web. Está clara a falta de preocupação da reitoria em cessar a paralisação do ano letivo, bem como o pouco caso com que esta gestão vem tratando o movimento grevista;
3) Sobre a guerra de informação: ao invés de sentar à mesa de negociação e tratar-nos com o respeito que merecemos enquanto cidadãos desta república, a reitoria está mostrando diuturnamente seu empenho em desgastar a imagem do movimento, seja através de notas à imprensa, carta aos estudantes e responsáveis, bem como ao denunciar nosso movimento como ilegal ao passo que diz estar disposta ao diálogo. Novamente, utilizando-se da lista de e-mails e do site oficial como ferramentas políticas da gestão;
4) Sobre a segunda mesa de negociação: o CEG encaminhou nesta terça-feira, 26 de maio o ofício 075/2015 via e-mail ao gabinete da reitoria confirmando a participação na mesa de negociação para o dia 1º de junho, na sala do CONSUP, às 15h. Estamos falando de uma reitoria que marcou uma audiência para um mês e meio após nossa solicitação antes de deflagrarmos a greve. Mais do que isto, o reitor preteriu a resolução do movimento grevista ao priorizar uma viagem quando havia uma reunião de negociação já formalmente solicitada pelo CEG, conforme ofício 071/2015. No momento em que a gestão central do IFBA se negou a negociar com o movimento, mesmo possuindo um reitor em exercício, ela reforça seu caráter personalista e centralizador.
O Comando Estadual de Greve reitera seu empenho na defesa da pauta dos trabalhadores do IFBA e com a brevidade do retorno às atividades acadêmicas e administrativas.
Plantão do CEG, Salvador, 26 de maio de 2015.
Fonte: SINASEFE-IFBA