A Greve Geral desta terça-feira (5) foi tema único da AGE realizada em Camaçari na última sexta (1). No debate, os(as) servidores(as) apontaram a necessidade de fortalecer a CSP-Conlutas, central a qual o SINASEFE-IFBA é filiado, e de manter as mobilizações para a Greve Geral de amanhã. Eles(as) apontaram que não seria correto cancelar as manifestações, pois motivos para lutar não faltam, já que o Governo está destruindo o país através do fim da aposentadoria, da liberação da terceirização e da “deforma trabalhista”, entre tantos outros ataques.
A assembleia aprovou que os(as) servidores(as) devem realizar atos nos campi, como debates e apresentação de filmes, por exemplo. O Sindicato irá custear o que for necessário, assim como as passagens dos(as) que preferirem se juntar às manifestações em Salvador. As atividades marcadas para a capital baiana são às 6h no Iguatemi e às 15h no Campo Grande.
O coordenador geral do SINASEFE-IFBA, Fabiano Brito, lembra que os(as) trabalhadores(as) tinham acumulado uma série de ganhos e o grande capital não quer mais pagar por isso, na verdade nunca quis, e tem usado todos os artifícios possíveis para retirar os direitos já conquistados, quando, por exemplo, aumenta a carga horária sem benefícios de retorno (mais-valia). “Para além dos problemas nacionais, ainda vivenciamos, do ponto de vista local, uma ditadura. Não podemos esquecer que foi essa Reitoria que tirou as 30 horas para os(as) TAEs, impôs o ponto eletrônico sem discutir com a comunidade e quis empurrar a reforma curricular”, aponta Brito.
Para o professor de História do Campus Camaçari, Igor Gomes, nesta conjuntura supercomplexa, agitar as bases para atos públicos e para atos localizados é essencial, pois os(as) servidores(as) têm ficado reticentes às paralisações. O TAE da unidade Marcos Vinícius Ribeiro concorda com o colega e diz que é preciso reavaliar a construção das atividades políticas, pois a apatia tomou conta de grande parte da categoria. Estabelecer pautas locais e trabalhar o diálogo sobre os atos de forma antecipada foram sugestões apresentadas pelos servidores.
O coordenador geral do SINASEFE-IFBA, Fabiano Brito, lembra que os(as) trabalhadores(as) tinham acumulado uma série de ganhos e o grande capital não quer mais pagar por isso, na verdade nunca quis, e tem usado todos os artifícios possíveis para retirar os direitos já conquistados, quando, por exemplo, aumenta a carga horária sem benefícios de retorno (mais-valia). “Para além dos problemas nacionais, ainda vivenciamos, do ponto de vista local, uma ditadura. Não podemos esquecer que foi essa Reitoria que tirou as 30 horas para os(as) TAEs, impôs o ponto eletrônico sem discutir com a comunidade e quis empurrar a reforma curricular”, aponta Brito.