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Atividades sindicais definem ações políticas e a unificação da luta

set 04 2017
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O desejo de movimentar os(as) TAEs e docentes do IFBA reuniu dirigentes sindicais, representantes de campi e base para três atividades na última sexta-feira (1). Pela manhã, foi o encontro do Conselho de Representantes Sindicais (CR). Já no turno da tarde, ocorreram uma conferência sobre “os desafios dos(as) trabalhadores(as) da Educação com os atuais ataques do Governo” e uma assembleia geral estadual.

O debate de conjuntura tomou boa parte das três atividades, já que o Governo Temer não tem dado sossego e a apatia da classe trabalhadora tem contribuído para os avanços dos ataques dos governantes e do grande capital.

CR
CR 01092017Cada campus presente (12) apresentou um panorama de como está a sua situação, apontou as principais necessidades e se comprometeu a organizar as próximas lutas. Os(as) representantes definiram que o próximo CR acontecerá em Ilhéus, na primeira semana de outubro.

O SINASEFE-IFBA informou que denúncia feita contra o reitor do Instituto à OIT chegou a Genebra e está seguindo trâmites técnicos. A gestão também avisou que foi aprovado o distrato, para janeiro de 2018, com o escritório Brandão Filho & Advogados. Será avaliada a contratação de outro escritório ou o trabalho com profissionais por demanda. O objetivo é interiorizar ainda mais os serviços.

Ficou aprovado que deverá haver a eleição de cinco delegados(as) da Seção para o Congresso da CSP Conlutas. Os(as) representantes de campi devem discutir com as suas bases a necessidade de conhecer a CSP e a indicação de filiação da seção à Central.

Foi apontada também a necessidade da realização do Congresso de Revisão Regimental do IFBA, o que deve ser abordado no próximo dia 26, no CONSUP. Outra solicitação que deverá ser feita pelos(as) conselheiros(as) nesta reunião é a inclusão do SINASEFE-IFBA nos conselhos de campus.

AGE
Foram aprovadas atividades políticas e de mobilização nos dias 7 e 14 de setembro;
Deverá ser realizada uma assembleia específica para a eleição do terceiro membro do Conselho Fiscal;
O diretor do SINASEFE-IFBA Saulo Campos e a servidora do Colégio Militar de Salvador (CMS), Margarete Oliveira, foram escolhidos(as) como delegados(as) para a 151ª Plena do SINASEFE, que acontecerá nos dias 09 e 10 de setembro, em Brasília;

Os(as) presentes foram convidados(as) para o I Encontro de Convivência com os(as) Aposentados(as) e Pensionistas do IFBA e CMS, que acontecerá no próximo dia 13, em Salvador;

A Direção informou que o Congresso Regimental da Seção IFBA poderá ser adiado para 2018. Será criado um comitê organizador do evento, formado por seis titulares e três suplentes, respeitando a paridade de gênero e de segmento (TAE e docente). Os membros da comissão deverão ser eleitos na próxima assembleia e irão discutir os prazos, metodologias, a eleição dos(as) delegados(as), a organização das teses e outros itens;

A Seção IFBA informou que um escritório de advocacia tem visitado os campi e oferecido serviços em relação à ação do RSC. Ela orienta que os(as) sindicalizados(as) procurem o Jurídico do sindicato para o ingresso de ações desse tipo, pois os(as) advogados(as) da nossa entidade só cobram 12% por cada ação. Desde o início do ano, o sindicato tem divulgado diversas chamadas para os(as) servidores(as), informando a necessidade emergencial de ingresso da ação referente ao RSC. O Jurídico do SINASEFE-IFBA tem conseguido êxito em grande parte das causas ajuizadas e isso será ainda mais publicizado, a fim de chegar a todos os campi;

O Jurídico pediu, ao escritório responsável, o detalhamento sobre o processo dos 28% e a lista atualizada de servidores(as) envolvidos(as), pois o IFBA somente quer pagar uma parte do que deve a apenas dez servidores(as). Além disso, os(as) advogados(as) do sindicato solicitaram, mais uma vez, o cumprimento da decisão judicial e a majoração da multa diária.

Conferência
camila intersindicalA professora do IFG e militante do SINASEFE e da Intersindical, Camila Marques, contextualizou os ataques os ensino técnico e tecnológico e apontou as possibilidades de enfrentamento. Ela destacou os desafios que os(as) trabalhadores(as) da Educação têm enfrentado com os ataques do Governo Temer e a perversa lógica do capital, “que não foi feita para fazer sentido, mas para fazer dinheiro” e que realiza um trabalho de coerção e de convencimento, com o apoio de muitos(as) policiais e professores(as) sem capacidade crítica.

Outro ponto abordado foi a recorrente situação de professores(as) que sofrem com as contradições da sala de aula (problemas sociais dos(as) estudantes, frustração, adoecimento, violência…), baixos salários, precarização do trabalho e perseguições. “Nos últimos tempos temos visto as maiores derrotas da classe trabalhadora, estamos em um momento de crise. Para mudar isso, será preciso um programa inovador para as próximas eleições, além da organização da resistência. Precisamos nos organizar em nossos locais de trabalho, nos unir a outras categorias, fazer greves por cima do Judiciário e reinventar as formas de luta”, aponta Camila.

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