
Ato em Defesa da Educação reuniu servidoras(es) públicas(os) federais e municipais em Camaçari
Na manhã de hoje (4/07), a Gestão Maria Felipa do SINASEFE-IFBA, representada pelas coordenadoras Marlene Socorro (coordenação geral), Fátima Santiago (comunicação) e Rosa Mota (aposentadoria e seguridade social), esteve presente ao lado do filiado Mardem dos Anjos e de servidoras(os) do Campus Camaçari, no Ato em Defesa da Educação, realizado na Praça Montenegro, no Centro da cidade.
Organizado em parceria com o Coletivo em Defesa da Educação (CEDE) do IFBA Campus Camaçari, a iniciativa também contou com o apoio do Coletivo de Ação Lula Livre; Nanotrio, cedido pelo professor Messias Bandeira; e dos servidoras(os) públicas(os) federais e municipais. De acordo com a coordenadora de comunicação, Fátima Santiago, foram feitas por moradores da cidade denúncias contra o prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo, que não tem assegurado a gratuidade para pessoas idosas do transporte público da cidade e sobre a parceria do IFBA com o Museu da Ciência durante os governos anteriores, que hoje já não é mais possível concretizar.
“Um ponto muito sensível tratado no ato foi a exoneração de uma diretora que vinha desenvolvendo um trabalho maravilhoso com uma perspectiva antirracista. Além disso, dialogamos sobre a importância da unidade na luta em defesa da educação, que tem sofrido com os cortes orçamentários do MEC, e sobre a greve que as servidoras e servidores públicos federais tem encampado pela recomposição salarial dos 19,99%”, contou a coordenadora.
O ato chamou a atenção da população, que parou para ouvir as falas das(os) docentes sobre a desvalorização da educação por um prefeito que nega a recomposição salarial da categoria e por um presidente que se colocou como inimigo do(a) servidor(a) público(a) e da educação, ao congelar os salários por 4 anos e cortar verbas da assistência estudantil e de manutenção dos Institutos Federais. A atividade também contou com a presença das(os) estudantes do IFBA, que falaram sobre o descaso do governo com a educação pública, pois retornaram sem a alimentação que antes era fornecida. Muitos estão sem condições de estudar e se manter na escola, já que a bolsa de R$ 200 não cobre nem os custos com transporte.
As(os) docentes reafirmaram que a luta continua em defesa da valorização das(os) professoras(es) e por uma educação pública inclusiva e transformadora.