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Avançam as ocupações e greves nas universidades contra os ataques do governo

nov 03 2016
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Na última segunda-feira (31), o movimento das ocupações estudantis avançou, em especial, nas universidades. De Norte a Sul do país são 1155 instituições de ensino ocupadas, sendo 105 universidades e cerca de 800 escolas no Paraná até o fechamento dessa matéria. No centro da pauta das ocupações está a luta contra a PEC 241 que vai tramitar no Senado como PEC 55 /2016, que propõe congelar por 20 anos o orçamento para saúde e educação e outros serviços públicos. O projeto Escola Sem Partido, também conhecido como Lei da Mordaça e a Reforma do Ensino Médio também são denunciadas pelo movimento.

Na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), por exemplo, 20 cursos estão ocupados; Na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a onda de ocupação chegou a 11 cursos; Na UnB (Universidade de Brasília), houve uma assembleia com cerca de 1.200 estudantes, que aprovou a ocupação da reitoria; Na UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), a assembleia estudantil votou greve por tempo indeterminado; Na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), ocorreram ocupações no prédio do IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) e também no Instituto de História.

Segundo Mandi Coelho, da Executiva Nacional da ANEL, esse movimento é hoje o principal foco de resistência ao governo Temer e seus ataques. “As ocupações das escolas da rede básica serviram como ponta de lança para a onda de ocupações das universidades. É importante que o movimento se expanda, inclusive com o apoio de outras categorias. Precisamos nacionalizar e ampliar em unidade e construirmos uma greve geral, somente assim será possível derrotar os ataques e os governos”, concluiu.

Mandi também destacou que a CSP-Conlutas aprovou em sua recente reunião de Coordenação Nacional a participação na Jornada de Lutas que incorporam o 11 de novembro como Dia Nacional de Protestos e Paralisações e também um Grande Dia de Lutas em 25 de novembro. “Essa movimentação nos fortalece. Não podemos deixar de ressaltar que os ataques são muito duros, e não são apenas contra a Educação e sim à classe trabalhadora”, afirmou a estudante.

Unificar as lutas

O CNG (Comando Nacional de Greve) da Fasubra, em reunião que ocorreu terça-feira (01), divulgou que 39 instituições federais de ensino estão em greve e aprovou um calendário em sintonia com o movimento estudantil:
03 de novembro – Reunião do CNG/FASUBRA com informe da assessoria jurídica da FASUBRA sobre a decisão do STF.
04 de novembro – reunião do Comitê Nacional em Defesa da Educação, composto pelas entidades sindicais, estudantis e movimentos progressistas da educação que integram o Fórum Nacional da Educação, às 14 horas na sede da CNTE.

Texto e imagem: Reprodução – CSP Conlutas

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