Até novembro deste ano, o SINASEFE-IFBA realizará o seu primeiro congresso regimental. Apesar de não estar presente no estatuto da instituição, a organização do evento é uma decisão política da gestão sindical, já que esta foi uma das propostas apresentadas, pela chapa Resistência e Luta, à comunidade durante o processo eleitoral.
Na avaliação da diretora Luzia Mota, o congresso regimental pode assumir um papel importante no processo decisório do Sindicato. “Além da atualização do regimento, poderemos definir, democraticamente, as políticas e lutas que a categoria vai desenvolver. Na história dos sindicatos, os congressos são momentos nos quais os(as) trabalhadores(as) tomam importantes decisões, são pontos de inflexão ou de manutenção de políticas que consolidam o perfil classista e combativo da entidade”, opina Luzia.
O evento, que será similar aos congressos do SINASEFE Nacional, com algumas adaptações à realidade da nossa base, será organizado por uma comissão formada por membros da diretoria da Seção e do Conselho de Representantes sindicais. Poderá participar do congresso toda a base do SINASEFE-IFBA, no entanto, terão direito a voto somente os(as) delegados(as) eleitos(as) para representar esta base.
Para o diretor Rogério Ferreira, o SINASEFE-IFBA precisa adequar o seu regimento à nova condição do Instituto pós-expansão, que passou a ter mais de 20 campi e milhares de alunos(as) espalhados(as) pela capital e interior. “A nossa Seção precisa responder a essa nova realidade e fortalecer tanto a interiorização quanto as instâncias deliberativas e consultivas, como o Conselho de Representantes sindicais. Outro objetivo nosso é tornar o sindicato mais atrativo para os(as) servidores(as) e mais forte para, assim, fortalecer ainda mais a luta dos(as) trabalhadores(as)”, define Ferreira.
Luzia lembra que nunca foi realizado um congresso na base do SINASEFE-IFBA e que, nas últimas três eleições, a ideia de organização de um congresso local esteve presente nas plataformas eleitorais das chapas vencedoras, mas nunca foi concretizada. “O evento, que deverá acontecer no final do ano, terá como pautas a atualização do regimento, teses sobre a organização sindical, políticas nos âmbitos macro e micro, e bandeiras de lutas nacionais e locais. Para mim, toda ação que priorize a organização e formação dos(as) trabalhadores(as) é importante. Somos uma base heterogênea e com alto grau de complexidade, então toda iniciativa que vise o alinhamento de políticas, conduta e reflexão sobre nós mesmos e a realidade será um ganho para a base e seu sindicato”, finaliza a diretora.
