Valença

Debate sobre a reformulação curricular no IFBA movimenta Valença

maio 10 2016
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Estudantes, ex-aluno(a)s, TAEs e docentes do IFBA Valença e dos campi Barreiras, Simões Filho, Jacobina e Salvador debateram, na última sexta-feira (6), a reformulação curricular proposta pelo Instituto para os cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, forma integrada. Diante de tantas dúvidas, ficou claro que o tema não foi amplamente apresentado e discutido pela Reitoria com a comunidade do IFBA, principal afetada pela mudança.

Segundo o coordenador de Formação Política do SINASEFE-IFBA, Fabiano Brito, o Sindicato escolheu Valença para sediar o evento por conta de o Campus já ter oferecido o ensino integrado em três anos e pelo interesse da unidade em sempre analisar o tema, inclusive, o(a)s próprio(a)s servidore(a)s realizaram um seminário sobre Educação, no qual a temática da reformatação dos conteúdos e tempos do ensino médio integrado foi discutida.

“A reformulação curricular proposta pela Reitoria e apresentada na última reunião do CONSUP é um conjunto de falhas, que se desdobra em problemas de forma e de conteúdo. Um dos exemplos são as citações que não condizem com as referências legais as quais se referem. A constatação destes problemas levou o nosso representante sindical e coordenador geral, Ronaldo Naziazeno, a pedir vistas do processo, o que adiou a aprovação da proposta”, avalia Brito. A atividade em Valença também serviu para orientar a posição do sindicato no próximo CONSUP, que será no próximo dia 19.

Para Brito, é fundamental a ampliação do debate sobre a reformulação curricular, pois, entre outras consequências, contribuirá para a consolidação de uma cultura organizacional no instituto. “Por outro lado, é necessária a revisão do modelo que temos, pois a integração entre o núcleo básico e o tecnológico, que deveria ser promovida pelo núcleo politécnico e pelas pessoas, não ocorre, ao menos não como norma. Dessa maneira, fazemos um apelo a toda comunidade do IFBA para que participe desta discussão e aprofunde-a. Contudo, ressaltamos que a maneira centralizadora, unilateral e antidemocrática que a proposta vem sendo construída pela Reitoria, dificilmente, fará com que possamos estabelecer e fortalecer uma cultura organizacional no IFBA”, finaliza o coordenador.

Imagem: Reprodução

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