A Diretoria Executiva do SINASEFE-IFBA vem elucidar e demonstrar a sua profunda indignação diante dos ataques que as(os) professoras(es) da Rede Municipal de Ensino têm sofrido por parte da Prefeitura de Salvador.

Na semana passada tivemos o retorno presencial de estudantes às escolas, justo em um período com altos índices de contaminação e taxas alarmantes de ocupação nos leitos para tratamento da Covid-19. Sabemos que os protocolos sanitários estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação são frágeis, sobretudo, se pensarmos que as escolas estão cheias e que a maioria dessas(es) alunas(os), professoras(es) e funcionárias(os) enfrentam os transportes públicos que também estão diariamente lotados. Além disso, as escolas não têm ofertado uma estrutura básica que atenda as necessidades das(os) estudantes. A alimentação escolar tem sido de baixa qualidade e quantidade, faltam professoras(es) em diversas disciplinas, agentes de portaria e apoio.

Embora o secretário da Educação, Marcelo Oliveira, tenha declarado que “por conta da posição obstinada da representação sindical dos professores que insistia em não voltar às aulas enquanto não estivessem completamente vacinados” e que “eles chegaram a fazer campanha, aterrorizando os pais dizendo que se as crianças fossem para a escola iriam morrer, levar o vírus para casa e matar todo mundo, o que carece de verdade, é uma falácia”, sabemos que a luta travada pela APBL foi responsável pela redução dos números de contágios e óbitos.

Será que a Prefeitura e o secretário Marcelo Oliveira têm todo esse compromisso com a Educação?