Aumenta o trabalho, mas não aumenta o salário. É isso o que está acontecendo no IFBA e é por este motivo que, na próxima quarta-feira (1), o(a)s servidore(a)s do Instituto irão paralisar as suas atividades. O objetivo é chamar a atenção da Direção, do(a)s estudantes e da sociedade para o sério problema interno pelo qual a entidade está passando. A Reitoria decidiu aumentar a carga horária do(a)s TAE de seis para oito horas diárias e a do(a)s docentes para 24 horas em sala de aula. No entanto, a gestão não aumentará os salários desse(a)s servidore(a)s.
Como o IFBA terá estrutura para alocar todo(a)s o(a)s TAE em seus setores, se não há computadores, mesas e outros materiais suficientes para ter todo(a)s esse(a)s profissionais trabalhando ao mesmo tempo? E em que momento o(a)s docentes terão tempo para pesquisa e extensão se terão que dar 24 horas semanais de aulas? Há professore(a)s que poderão pegar até 20 turmas para dar conta de sua carga horária. Precisamos que todo(a)s se unam, paralisem dia 01 de fevereiro e permaneçam mobilizado(a)s até a gestão retroceder e acabar com esse disparate.
“Essa situação imposta por essa reitoria autocrática e sem noção está colocando em risco, mais uma vez, o equilíbrio de uma das instituições mais importantes do Brasil. Nós estamos tendo um aumento de carga horária de trabalho sem aumento salarial. Por conta disso, estamos protestando e a nossa forma de protestar é parar o dia para discutir isso. Esperamos que o(a)s estudantes aprendam com isso, pois, um dia ele(a) será o(a) trabalhador(a) e, quando o(a) patrão/patroa dele(a) quiser explorá-lo(a), vai ser o sindicato dele(a) que irá ajudá-lo(a) nessa luta”, destaca o coordenador de Formação Política do SINASEFE-IFBA, Fabiano Brito.