
Reitoria do IFBA quer instalar ponto eletrônico sem consulta aos servidores
Em reunião do Colégio Dirigente, o reitor e os diretores* do IFBA tomaram a decisão de instalar o ponto eletrônico para controle de frequência nas unidades do Instituto, mas não publicizaram detalhes sobre o assunto, nem consultaram a comunidade acadêmica.
São emblemáticas e contraditórias as ações recentes da gestão, posto que no caso da Resolução Nº 46 (carga horária docente), discutida exaustivamente pela comunidade e aprovada pelo CONSUP em 2014, posteriormente, a gestão decidiu adiar a sua implementação alegando não haver as condições materiais para que isso ocorresse de imediato. Já no caso do ponto eletrônico, cuja decisão foi tomada pelo Reitor e o Colégio Dirigente, a portas fechadas, sem consulta a comunidade, há pressa em se implantar essa modalidade de controle de frequência. Portanto, duas ações contraditórias: na primeira, que melhora a qualidade do trabalho docente, se consideram as condições para a sua não implementação; na segunda, medida que fere a isonomia entre docentes do magistério superior (que não tem controle de frequência) e EBTT, e ameaça a jornada de 30 horas dos TAEs, não são consideradas as realidades dos campi.
Diante disso, os servidores de vários campi cobram do Reitor Renato Anunciação a manutenção da autonomia administrativa de cada campus do IFBA e questionam como os docentes, que têm carga horária de ensino, pesquisa, extensão, gestão e de planejamento, poderão cumprir suas atividades.
O SINASEFE-IFBA repudia tal modelo de gestão autoritário e centralizador, cobra do Reitor transparência e participação da comunidade em decisões tão delicadas como esta!
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(*) No Colégio Dirigentes apenas 5 Diretores Gerais se posicionaram contra a doação do ponto eletrônico.