O assédio moral e as constantes perseguições a servidores(as) e dirigentes do SINASEFE-IFBA foram destaque na audiência pública realizada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal, na terça-feira (15). A instituição foi representada pelo seu coordenador geral e de Formação Política, Fabiano Brito, que denunciou o reitor do IFBA, Renato da Anunciação, por suas práticas antissindicais, por violação de direitos trabalhistas, PADs infundados e exoneração como forma de represália por lutas democráticas.
Também participaram do evento a Direção Nacional (DN) do SINASEFE, dirigentes das seções sindicais de Alagoas e do Colégio Pedro II (CPII) e representantes do Andes-SN, da Fasubra, da Fenet e da Frente Nacional Escola Sem Mordaça. A audiência, que tinha como tema a situação financeira de Universidades e Institutos Federais, com destaque para os casos da Unila e da Unilab, cedeu um importante espaço para que os(as) senadores(as) e a sociedade em geral tivessem acesso aos relatos sobre as perseguições nos IFs.
“A situação do nosso Instituto está bastante preocupante. Do ponto de vista financeiro, sofremos cortes de verbas de 40% no ano passado e mais 40% neste ano. Não sabemos até quando o IFBA conseguirá se manter funcionando. Além disso, temos outra ameaça para a sobrevivência da instituição e de seus/suas servidores(as): o reitor Renato da Anunciação. Assim que entrou para a gestão do instituto, ele aumentou a carga horária dos(as) TAE, suspendeu a carga horária docente e implantou o ponto eletrônico, sem falar nos outros ataques que se seguiram ao longo de seu mandato. Todos(as) que ousam protestar contra estas e tantas outras atitudes arbitrárias dele são calados(as) com PADs, processos judiciais e com perseguições em seus locais de trabalho. Casos que aconteceram, principalmente, com dirigentes e representantes sindicais. Mesmo assim, realizamos a maior greve da história do IFBA em 2015 e continuamos lutando contra essa gestão autoritária em todas as esferas, pois não podemos permitir que a democracia seja eliminada em nosso instituto”, resume o coordenador geral do SINASEFE-IFBA.
