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Servidores(as) do IFBA denunciam problemas no ponto eletrônico

maio 17 2017
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Há quase um ano em funcionamento na maioria dos campi do IFBA, o ponto eletrônico é sinônimo de dor de cabeça para os(as) servidores(as). Durante dois meses, disponibilizamos um canal em nosso site e recebemos diversas denúncias. No Campus Paulo Afonso, por exemplo, os registros do comprovante saem apagados ou apagam facilmente; a escala não está descrita no Suricato e, por isso, há falsas declarações no sistema de faltas, atrasos e saídas antecipadas; as justificativas dos(as) servidores(as) não são ratificadas pela chefia; e, no período em que o aparelho esteve quebrado (mês de janeiro de 2017), a categoria não teve acesso a nenhum tipo de frequência manual.

“Em Porto Seguro, o horário de trabalho dos(as) servidores(as) não está cadastrado no sistema, o registro de justificativas do sistema não funciona e o aparelho para de funcionar quando há queda de luz. Além disso, é preciso ressaltar que o ponto eletrônico está funcionando em desacordo com normas estabelecidas na Portaria 709”, denuncia um professor do Campus.

No IFBA Barreiras não é muito diferente, explica um TAE: “foram instaladas quatro máquinas aqui no Instituto, mas só consigo registrar o ponto em duas das máquinas: acontece com muita gente. É preciso cada um descobrir qual a que reconhece a digital (faz leitura) e registrar sempre na mesma. É necessário realizar várias tentativas até que a digital seja reconhecida”. Ele diz que outro problema é que os comprovantes apagam muito rápido, até no mesmo dia. “Sem falar que o ponto eletrônico emitiu comprovante para dedo não cadastrado em nome de um outro servidor”, acrescenta o TAE do Campus Barreiras.

Em Salvador, ao bater o ponto, a impressora informa que está sem papel. Se não há papel ou o comprovante apaga muito rápido, como ter provas do horário trabalhado e não sofrer corte salarial? Para o coordenador geral do SINASEFE-IFBA, Fabiano Brito, os erros relatados pelos(as) servidores(as) são muito preocupantes e demonstram um total despreparo da gestão do instituto, que obrigou, sem qualquer diálogo, a categoria a bater ponto e sequer se estruturou corretamente para isso. “Além da imposição ditatorial do controle digital de frequência, a Reitoria do IFBA não se atentou que essa ferramenta não é eficiente ou adequada para a área de Educação e que atrapalharia demais os(as) TAE e docentes, o que passamos anos alertando. Nós, do SINASEFE-IFBA, continuamos abertos(as) para o recebimento de denúncias e reuniremos todas as acusações e provas para que possamos tomar as providências cabíveis, como o ajuizamento de uma queixa contra a Reitoria, se assim o nosso Jurídico definir. É bom lembrar que, no ano passado, demos entrada na Justiça, contra o reitor Renato Anunciação, por conta de irregularidades na aquisição das máquinas e tecnologias relacionadas ao ponto”, garante o coordenador geral.

Imagem: Reprodução

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