SINASEFE-IFBA convoca sua base para o Grito dos Excluídos, Excluídas e Excluídes, no dia 7 de setembro

set
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Que o patriotismo pregado pelo Governo Bolsonaro não representa os interesses e necessidades da população brasileira e sim de uma classe média branca, sulista e fascista não é nenhuma novidade. Infelizmente, a herança portuguesa ainda é muito presente e o país caiu mais uma vez no conto do vigário ou vigarista, como queiram chamar. Nesta terça-feira, é celebrado o 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil e também o Dia do Grito dos Excluídos, das Excluídas e des Excluídes. O Brasil é nosso, pertence ao povo brasileiro e é por isso que o SINASEFE-IFBA, junto com a Frente Baiana pela Educação, convoca sua base para 7 de setembro. Em Salvador, a concentração será no bairro do Campo Grande, por volta das 9h. Sugerimos que nas demais cidades a base também se integre às manifestações pelo Fora Bolsonaro.

Pedimos à todas(os) que utilizem a máscara PFF2, levem álcool em gel, respeitem as medidas de distanciamento e tomem todos os cuidados necessários. Nas ruas também serão distribuídas as máscaras adequadas e álcool gel e serão instaladas marcas de distanciamento no chão para organização das filas. Para as(os) filiadas(os) serão entregues uma camisa da nossa campanha contra o governo genocida. Para aquelas(es) que não se sentem confortáveis em ir às ruas, contamos com a colaborações nas redes sociais com o compartilhamento de fotos, vídeos, notícias, músicas ou qualquer outra forma de protesto.

Em tempos de pandemia, em que todas vulnerabilidades estão cada dia mais latentes, o presidente Jair Bolsonaro ignora sua responsabilidade no enfrentamento de uma das maiores crises da saúde pública mundial e os números alarmantes de mortos pelo covid-19 para atacar toda a classe trabalhadora e fortalecer a precarização do trabalho dentro e fora do funcionalismo público. Quando se fala em educação, direito concedido apenas as/aos beneficiadas(os) com o esquema da rachadinha, o Ensino a Distancia (EAD) e suas diferentes e degeneradas versões em diferentes denominações aparecem como uma excelente oportunidade para o poder vigente de impor uma agenda de precarização e redução de qualidade que certamente compete para a modificação da rede federal de educação com fins de privatização. Seguindo no mesmo passo, nesta dança horrenda, a reforma administrativa proposta por Bolsonaro tem como fundo o estabelecimento de um novo tipo de estado onde a premissa não é o bem estar social mas sim a manutenção dos padrões neoliberais que tem como fim o lucro de poucos ao invés da cidadania de milhões.

A reforma administrativa do governo Bolsonaro acabará com a estabilidade do(a) servidor(a) público(a), que é exatamente o principal elemento para garantir uma gestão pública movida por interesses públicos, com impessoalidade e independência. Retirar a autonomia do(a) servidor(a) público(a) é colocá-lo de joelhos diante de interesses privados de superiores ou de governos A ou B, quando, na verdade, como trabalhadoras(es) do Estado Brasileiro nós devemos servir somente aos interesses do conjunto do povo brasileiro.

Em um grito uníssono pela educação, serviços públicos e das vacinas para todas, todos e todes.

 

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