
SINASEFE-IFBA na luta pelo adiamento do ENEM
Salas lotadas, candidatas(os) barradas(os) e uma abstenção de 51,5% é o retrato do primeiro dia do ENEM durante a maior crise da saúde pública mundial. Infelizmente, este retrato só revela que a ‘minoria barulhenta’, como declarou o ministro da educação Milton Ribeiro, tinha razão sobre a importância do adiamento do exame. Embora seja preliminar, o número já indica o maior percentual de abstenção em toda a história do ENEM. O maior índice havia sido registrado em 2009, com 37,7%.
Na última sexta-feira (15/01), por meio da assessoria jurídica, o SINASEFE-IFBA deu entrada em uma ação civil pública solicitando o adiamento do exame na Bahia. Entre os argumentos, a seção questionou a manutenção da data em virtude do aumento dos casos de contágio e óbito por covid-19 no Estado e a segurança das(os) servidoras(es) do Instituto Federal da Bahia que estariam trabalhando nos campi durante a prova.
De acordo com o coordenador geral do SINASEFE-IFBA, Matheus Santana, a ação foi encaminhada para São Paulo, assim como a primeira ação que também foi negada pelo Judiciário. “Nesse momento, em que o isolamento social se faz ainda mais necessário e que as manifestações presenciais são muito arriscadas, o SINASEFE-IFBA precisou se mobilizar pelos meios jurídicos para tentar suspender a realização do ENEM na Bahia. Seguiremos defendendo a importância do adiamento e nos posicionando sobre este crime contra a educação e a saúde pública”, pontua o coordenador.
Baixe aqui a ação civil pública.
Baixe aqui a decisão declarando a incompetência.