Na última quarta-feira (05/05), os coordenadores do SINASEFE-IFBA, Matheus Santana (coordenação geral) e Marlene Socorro (coordenadora de assuntos de pessoal docente) participaram de uma Audiência Pública Virtual com a Frente Baiana da Educação e o Fórum Baiano em Defesa do Serviço Público. Neste encontro também estiveram presentes a deputada federal e coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa do Serviço Público, Alice Portugal (PCdoB – BA), que foi uma das responsáveis pela reunião, representantes de centrais sindicais, sindicatos e frentes do serviço público dos três poderes e de todos os entes federativos para debater e construir formas de resistência junto às suas bases e as/os parlamentares contra a famigerada PEC 32/2020, que traz em seu texto a nefasta Reforma Administrativa do Governo Bolsonaro.

As discussões foram focadas em estratégias para o enfrentamento do pacote de maldades que o governo, junto com sua base no Congresso Nacional, prepara contra o serviço público e toda a classe trabalhadora. Afinal, no bojo da reforma administrativa outras reformas que punem as(os) mais pobres estão inclusas e estão somadas ao fim de serviços essenciais que efetivam direitos aos mais pobres e vulneráveis do país. Esses ataques produzirão um efeito cascata e multiplicador de prejuízos nos estados e municípios, que serão obrigados a promoverem suas reformas administrativas, assim como foi com a reforma da previdência.

Na ocasião, Matheus Santana destacou a relevância de campanhas de comunicação eficiente com a sociedade civil e com as(os) parlamentares, salientou a necessidade da oposição no congresso e nas ruas e a importância de frear a política genocida do atual governo, pois a reforma proposta é um reforço a situação de descontrole da Covid-19 no país, com a baixa cobertura vacinal até o momento pela incapacidade e ineficiência, que tem causado milhares de mortes.

Nesta audiência, também foram tirados encaminhamentos para a construção de atos específicos (dentro dos protocolos de segurança e prevenção a covid-19) com o objetivo de pressionar os parlamentares a votarem contra a qualquer proposta relativa a PEC 32 no Congresso.