A Direção do SINASEFE-IFBA participou, entre os dias 19 e 21 deste mês, em Brasília, da reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, central sindical na qual o SINASEFE nacional é filiado. O encontro, composto por representantes e observadore(a)s de várias entidades sindicais e do movimento popular, debruçou-se sobre a análise da conjuntura nacional e internacional para traçar ações táticas de combate e enfrentamento à crise política e econômica que atinge o Brasil.
“De maneira geral, a reunião traçou políticas de ação para os próximos meses e, a partir da metodologia de discussão em setoriais, extraiu-se algumas resoluções e encaminhamentos, a exemplo da luta contra o corte orçamentário, que atinge diretamente o serviço público e a crise na saúde, agravada com o zika vírus. Os setoriais constituídos são: Educação; Correios; Negros e Negras; Mulheres; Saúde do Trabalhador; Comunicação; Petroleiros; Campo; LGBT; Serviço Público e; Internacional”, conta o coordenador de Formação Política do SINASEFE-IFBA, Fabiano Brito.
Ele diz que, com relação ao setorial do Serviço Público, que entre representantes e observadore(a)s contava com a direção de entidades nacionais e sindicatos de base do ANDES, CONDSEF, FASUBRA, FENAJUFE, FENASPS e SINASEFE, foi indicado o 1º de abril como o “Dia Nacional de Luta pela Valorização do Serviço Público”, cujo eixo central é contra a reforma da Previdência. Foi marcado, para 1º de maio, um ato, de caráter nacional, com concentração na capital paulista, para que a classe trabalhadora não pague pela crise econômica.
“A resolução política da Central foi aprovada por ampla maioria, a partir de um rico debate sobre o tema internacional e sobre a situação nacional. Além disso, a CSP-Conlutas apontou que, diante do papel de sustentação do governo Dilma pelas centrais sindicais, principalmente a CUT, e das frentes de apoio que se formaram em torno do governo, é necessária a construção de um polo alternativo ao governismo e à oposição de direita, que unifique, de fato, os anseios e as lutas da classe trabalhadora”, completa Brito.
