Realizado como primeiro ato do governo golpista de Michel Temer, a Contrarreforma do Ensino Médio foi apresenta como democrática ao permitir que estudantes escolham entre cinco possibilidades de itinerários formativos, mas representa uma precarização na educação e cultura do país. Esta proposta tem como objetivo o barateamento da educação, reduzindo o número de disciplinas e, consequentemente, de docentes em escolas que virão a se especializar em uma das áreas de conhecimento. Convém salientar que nenhuma escola particular, destinada às classes mais ricas, adotou algum dos itinerários formativos. Isso é um sinalizador dos efeitos que o Novo Ensino Médio terá na manutenção das desigualdades sociais.

“A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica construiu uma proposta pedagógica que coloca seus estudantes no patamar de sistemas educacionais de países reconhecidos pela qualidade educacional. O Ensino Médio Integrado deve ser referência da etapa final da Educação Básica brasileira, reconhecendo que, para os mais pobres, a escola é a principal porta para a aquisição dos conhecimentos historicamente construídos pela cultura humana”, defende o SINASEFE.

Leia a nota publicada pelo SINASEFE.